Não é à toa que o autor norte-americano acabou inscrevendo seu nome como o maior escritor de terror. Um terror, todavia, muito mais psicológico. Um terror que investiga o interior do ser humano e sua capacidade de praticar atos que poderiam ser considerados tortos, terríveis, grotescos, mas que, para aqueles que os executam, tornam-se necessários, vitais. Um terror que, ao mesmo tempo em que inquieta e assusta, seduz e convida à leitura. Essa é a magia da escrita de Poe: a capacidade de promover o prazer estético a partir do grotesco. Poucos autores atingiram a perfeição ao desvendarem as dores, as frustrações, as loucuras humanas. O livro tem prefácio do escritor Caio Riter e tradução de Jorge Ritter.