A tipografia contribuiu significativamente para a expansão europeia e para a globalização do mundo na Idade Moderna. Os livros e as gravuras divulgaram as civilizações do Novo Mundo na Europa e, ao mesmo tempo, o livro impresso era o instrumento por excelência para a transferência da cultura para os territórios de ultramar. Este livro explora esse intercâmbio, focando a exportação do conhecimento e da produção tipográfica flamenga, com destaque para a Oficina Plantiniana, de grande importância pela quantidade de obras editadas e também pela diversidade e excelência de sua produção. É resultado da exposição No Rastro de Colombo. Livros e Estampas de Antuérpia no Mundo Inteiro, acrescido de três novos estudos dedicados ao papel dos órgãos de censura, à história natural e às artes plásticas. Os textos dessa edição brasileira foram rearranjados em quatro partes, a saber: Tipografias & as Artes da Gravação nos Séculos XVI e XVIII; Comercialização & Circulação dos Livros; Colecionismo & Conhecimento; e Recepção & Apropriação Cultural.