Não existe mulher-bomba sem que haja um montador. A publicitária Luciana Pessanha oferece ao público leitor, em Como montar uma mulher-bomba - Manual prático para terroristas emocionais, um guia prático, sarcástico e hilariante sobre como o homem deve lidar com esta sua criação apaixonante e explosiva. O livro é apresentado com fina ironia pela autora como um manual chegado às suas mãos do fictício Giacomo Visconti - pós-doutor, titular da cadeira de semiótica da Universidade de Bologna e, por suas pesquisas, um unabomber da guerra dos sexos. O womanbombing nada mais é do que um misto de ciência, prática social masculina e esporte radical que consiste em pegar uma mulher normal e ir enlouquecendo-a progressivamente até que ela exploda. É isso que faz o womanbomber - uma vingança freudiana contra seu amor primeiro, a mãe, que optou por seu pai. Irreverência sobre um artefato que todos os homens, inevitavelmente, montarão um dia.