Em 401 a.C., Ciro, irmão do rei Artaxerxes II, reuniu um exército de mais de 100 mil homens para tomar o trono do monarca persa, dentre os quais, cerca de 10 mil eram mercenários gregos, veteranos da Guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta. Com a morte de Ciro e demais líderes, o ateniense Xenofonte é eleito um dos novos comandantes que guiariam a tropa, então isolada, na marcha de volta para casa. Ao longo de toda a expedição, ele manteve um diário sobre os acontecimentos. Tomando como base o texto de Xenofonte, o escritor e arqueólogo Valerio Massimo Manfredi recria este episódio em O exército perdido, preenchendo as lacunas do diário com ação, romance e o conhecimento da história e do terreno de quem percorreu pessoalmente os mais de 6 mil quilômetros trilhados pelos "Dez Mil", como ficaram conhecidos os mercenários gregos. De inestimável valor histórico, o Anábase fora o diário mantido pelo ateniense Xenofonte ao longo da marcha de volta para casa dos 10 mil mercenários gregos, que integravam o exército recrutado por Ciro para tomar o trono de seu irmão, o rei persa Artaxerxes II. Valerio Massimo Manfredi recria, em "O exército perdido", este episódio histórico, preenchendo as lacunas do diário com ação e romance - sua marca inconfundível.