Traição, palavra culpada, ocupa o ce-ro do terceiro romance da francesa Anna Gavalda. Os diálogos econômicos substituem a descrição nessa história que faz emergir o que a i-imidade esconde, quando pretende deter a inconstância dos se-ime-os. Uma mulher jovem, largada há pouco pelo marido, confro-a a perda no reenco-ro com o sogro, homem à primeira vista rígido e lacônico. Aos poucos, o resse-ime-o dela é invertido pela ternura dele no lugar de farpas, eles trocam atenção. Assim, sem perceber, somos fisgados pela escrita sem orname-os da autora, pelo modo como ela, discretame-e, tinge um retrato que poderia ser só cinza.