Muito se tem enaltecido a maternidade, seja em livros, letras de música ou comerciais de TV. A paternidade, no entanto, foi relegada a segundo plano. Para equilibrar um pouco a dicotomia mãe intocável, pai descartável, o jornalista Ricardo Gontijo lança este livro, um romance sobre os relacionamentos pai-filho e filho-pai. Ricardo foca, principalmente, o ruído presente nessa relação. Os desencontros na comunicação, a ausência de compreensão e diálogo e a necessidade, na maior parte dos casos, da influência de terceiros ou da interferência do destino para que pais e filhos se enxerguem de forma menos distorcida. Em PAI MORTO, VIVO, a história de dois jovens de mesma idade se entrelaçam quando um deles mata o pai do outro numa tentativa de assalto. Nesse ponto, o livro traz elementos de uma trama policial, com forte tintura psicológica e dramas existenciais.