O desenvolvimento natural da poética de Quintana, que privilegia tanto a informalidade e um tipo de prosa talhada em verso, aparece em seu livro. Publicado em 1948, esse livro teve dificuldades de ser enquadrado em termos formais. Misto de tom poético e desenvolvimento em prosa, espécie de poesia posta em prosa, essa obra parece ter atendido a algumas necessidades internas da linguagem de Quintana. Se o poeta sempre foi afeito à descrição de estados afetivos cotidianos, ao ritmo lento das frases, à criação de personagens do dia-a-dia, ao humor e aos aforismos.