Memória política e individual se misturam no primeiro romance que o escritor espanhol Jorge Semprún escreveu em sua língua natal, um quebra-cabeça cuidadosamente elaborado. Pela obra, o autor recebeu em 2003 o Prêmio Fundação José Manuel Lara Hernández, atribuído ao melhor livro de ficção publicado na Espanha.No dia 18 de julho de 1956, os donos de uma fazenda da província espanhola de Toledo se preparam para o ritual que, todo ano, repete a cena do assassinato do irmão caçula, exatos vinte anos atrás, quando se iniciava a guerra civil espanhola. Entre os convidados para a cerimônia há um historiador americano e um delegado de polícia que anda no rastro de um comunista chamado Federico Sánchez - não por acaso, a identidade com que o comunista Jorge Semprún vivia clandestinamente na Espanha dos anos 50, num dos muitos lances autobiográficos do livro. Num vaivém entre os diversos tempos em que se passa a ação do romance e entre as versões de cada um, vão se juntando as peças de um quebra-cabeça que, uma vez montado, desvenda as origens da comemoração expiatória.No dia 18 de julho de 1956, os donos de uma fazenda da província espanhola de Toledo se preparam para o ritual que, todo ano, repete a cena do assassinato do irmão caçula, exatos vinte anos atrás, quando se iniciava a guerra civil espanhola. Entre os convidados para a cerimônia há um historiador americano e um delegado de polícia que anda no rastro de um comunista chamado Federico Sánchez - não por acaso, a identidade com que o comunista Jorge Semprún vivia clandestinamente na Espanha dos anos 50, num dos muitos lances autobiográficos do livro. Num vaivém entre os diversos tempos em que se passa a ação do romance e entre as versões de cada um, vão se juntando as peças de um quebra-cabeça que, uma vez montado, desvenda as origens da comemoração expiatória.