Neste estudo, Bruno Lima se aventura pelo instável terreno da autoficção, no qual noções como autor/narrador, memória/invenção, autobiográfico/ficcional transitam e se misturam. Visitando estudos clássicos sobre a escrita de si (Foucault, Luiz Costa Lima, Philippe Lejeune), Bruno propõe um panorama da primeira pessoa na literatura brasileira a partir da escolha de autores representativos de três diferentes momentos: nossa maturidade literária, o modernismo e a geração de 1970.