Pela análise histórica das décadas recentes se constata um movimento com pendor negativo às relações do trabalho, não só no Brasil mas em grande parte do Mundo, submetendo os trabalhadores a uma vida mais hostil e arriscada. O mundo do trabalho tem suas lutas, tensões, conflitos, avanços e recuos dos direitos humanos, sendo que, no momento, o capital prevalece de forma intensa. Diante de uma classe trabalhadora nacional que tem uma das piores remunerações do mundo capitalista ocidental, de um mercado de trabalho que já passou por diversas flexibilizações ao longo do tempo e das lições histórias no sentido de que se trata de uma ficção considerar que mudanças precarizadoras vão trazer empregos, há de se perquirir: afinal, as mudanças precarizadoras são para resolver o que?. Não há caminho fácil. O que se requer é um processo coletivo, capaz de preservar e ampliar os direitos socais, processo este do qual participe uma ativa maioria da população. O que não podemos é desistir do Direito do Trabalho!