O que podem ter em comum uma mansão, um buraco do metrô, um tenente, um barbeiro e um guarda-chuva? A origem do livro "Eu e meu guarda-chuva" está exatamente nesta pergunta. Hugo Possolo tomou como base o argumento de Branco Mello e as músicas que já estavam compostas para escrever as aventuras de Eugênio. No desenrolar da história, as funções de Branco, Hugo e Rico Lins (responsável pelas ilustrações e pelo projeto gráfico) formam uma rede muito bem tecida. Eugênio é um menino como outro qualquer, que demora a atender os pedidos dos pais e, vez por outra, mesmo sem a maldade a ela atribuída, conta uma pequena mentira para livrar-se de alguma situação incômoda. Como todo menino, é também um sonhador, que fez do guarda-chuva herdado de seu avô seu fiel escudeiro em suas aventuras no escurinho do quarto. A bordo de sua cama-aeronave, Eugênio e seu guarda-chuva partiram em busca do abajur Jonas, ao lado do relógio Claque-creque, do livro Amansão e do travesseiro Tuf, entre outros personagens.