Interessada em investigar as relações da Igreja Católica com a educação no Brasil, especialmente com a formação de comunicadores sociais, a autora revisita os eventos históricos que mudaram a face da igreja no país e em Minas Gerais, de 1930 a 1970. Detém-se na criação da Escola de Comunicação da PUC Minas, em 1971, cujo inovador projeto político-pedagógico despertou atenção nacional, levando outras escolas de comunicação do país a reformularem suas estratégias acadêmicas. Sem deixar de considerar as contradições da Igreja Católica durante a ditadura militar brasileira, Sandra Tosta conta neste livro um pouco da história de inquietação, de liberdade e de ousadia que marcou o país naqueles tempos cruciais.