No Brasil, mais de 80% dos atos considerados violentos atingem indivíduos do sexo masculino, dos quais jovens são as principais vítimas e agentes. Fugindo das explicações simplistas para uma possível conexão entre violência e masculinidade - desde os hormônios e o DNA masculinos, passando pelo instinto de preservação do macho provedor, até a pobreza - este livro adota uma abordagem inovadora ao estudar grupos de freqüentadores de bailes funk e charme e de praticantes de jiu-jítsu. E mostra ser impossível qualquer generalização com base no sexo, na idade e na classe social.