"Era uma vez... costuma ser uma expressão bastante comum e utilizada por muitos para dar início a alguma história, especialmente de cunho infantil. Utilizando-se dela, o narrador tende a convidar o leitor ou ouvinte a interromper o que está fazendo e a disponibilizar sua atenção ou imaginação para com ele ingressar em um enredo a ser conjuntamente desvelado. Escapando a essa regra, em Era uma vez... Realidade Talvez Ampliando debates sobre vulnerabilidade social a expressão Era uma vez... não traz em primeira mão um convite para o mágico universo literário infantil. Ao contrário, o tom de ficção de suas narrativas convida o leitor a abrir os olhos e a enxergar mais nitidamente as mazelas presentes em duras realidades humanas. Especificamente nesta obra, o título Era uma vez..., diferente do que se pode considerar como marco de um início, preconiza a continuidade de um projeto de publicação que, seguindo o mesmo formato de seu volume 1, intitulado Era uma vez... [...]