Christiane Barckhausen sempre se interessou pela América Latina e seu povo. Numa de suas viagens ao Continente, leu um artigo do jornal Barricada falando de Tina Modotti, uma mulher que, nos anos 20, fora uma das fundadoras do comitê "Tirem as mãos da Nicarágua", no México. Descobriu que a intensa vida pessoal, cultural e política de Tina daria um grande romance.Esmiuçando um pouco mais, esboçou a trajetória dessa italiana que, um dia, em meio à radicalização das primeiras décadas deste século, decidiu trocar seu passado de tecelã, atriz de cinema mudo, artesã e fotógrafa, pela militância política e humanitária, sem deixar de lado a luta pelos direitos da mulher. Ilustra esta edição 77 fotos.