No cruzamento de geografias e tempos, culturas e línguas, entre a violência colonial e a descoberta do amor, Dionne Brand faz da sua poesia um campo para elaborar uma narrativa própria de mulher negra e diaspórica, e novas maneiras de estar no mundo. Este é um livro em que Dionne Brand homenageia, em específico, as mulheres que constroem tantas diásporas como possíveis, como reais, mesmo sendo invisibilizadas em meio a tantas narrativas. Brand faz poemas para sua avó, para a mãe que a abandonou, para as mulheres negras responsáveis por lutas de libertação no Caribe, ex-escravizadas desafiando a necrologia colonial, para a lesbiandade, e para Yemanjá, ainda que não chamada por esse nome tatiana nascimento, no posfácio