O conto, escrito em forma de prosa poética, convida o leitor a refletir sobre as possibilidades do ser humano em alçar voos. E, simbolicamente, considera como provável a ideia de que até mesmo um rinoceronte pode voar. Em sua solidão, o grande mamífero selvagem, por vezes, despede-se do chão, esbarra em pássaros, veste-se de nuvens e depois pousa na sombra debruçada sobre a terra.