Todas as grandes realizações da humanidade, desde a construção das pirâmides do Egito, passando pelo Colosso de Rodes, as expedições pelos mares, até chegar à viagem do homem à Lua e ao envio de uma sonda a Marte, precisaram de um projeto que muitas vezes por falta de experiência ou de gerenciamento não alcançaram o objetivo pretendido. Muito antigamente não se levava em conta o tempo de execução do projeto nem os valores gastos com ele. O importante era que o produto final tivesse a qualidade desejada. Com o passar do tempo percebeu-se a necessidade de acrescentar ao projeto o prazo para a realização e o valor financeiro gasto com ele. Assim, os gestores conseguiram cercar as possibilidades de erros, além de ampliar a chance de sucesso. Acontece, porém, que a máxima de que um projeto é bem-sucedido quando executado dentro do prazo, abaixo do orçamento e em conformidade com as especificações de qualidade está ultrapassada. Sendo assim, os gestores têm mais um ponto a se preocupar quando administram um projeto: o escopo. Além de todos os pontos a serem colocados no papel (prazo, custo, qualidade, retorno etc.), os administradores precisam incluir o escopo e as variáveis que podem ocorrer no decorrer do trabalho. É exatamente isso que Carlos Magno quer mostrar com a elaboração desta obra. E mais, o escopo é tão importante no gerenciamento de um projeto que ele se torna o ponto de partida, com a mesma importância que os outros itens do projeto.