No começo, o caos e a angústia. Depois, a aventura. Seria a gruta da Makhpelá realmente o Túmulodos Patriarcas, e também do primeiro homem ou de seu protótipo, o Adam Kadmon? Estariam ali depositadas as respostas a todas as dúvidas, a solução de todos os conflitos? Como escapar da racionalidade caótica e sufocante da vida moderna sem se perder na caverna acolhedora das certezas inquestionáveis de uma ortodoxia? A jornada individualíssima do protagonista - o Brasil a Israel, do futuro que nunca chega ao passado que nunca passa, a busca por desvendar uma imagem que não deveria existir e a ida a um lugar ao qual ninguém pode ir: Hebron, morada do além e do aquém da História, onde a tradição se consagra como sítio do último descanso dos seus fundadores e da próxima batalha de uma guerra interminável - se transformará na revelação da própria base da existência.