As consultorias têm sido essenciais para o desenvolvimento do capitalismo e para a superação das crises. As diversas formas de atuação em quase todos os tipos de instituições permitem que elas tenham acesso a informações, conhecimentos e experiências privilegiados. A obra apresenta uma proposta teórica para compreender a atuação e o papel das firmas de consultorias no desenvolvimento do capitalismo e lança um olhar sobre como elas agiram para privatizar as telecomunicações do Brasil, em acordo com o projeto e as ambições neoliberais que estavam no poder naquele momento. A comunicação e a articulação do sistema também estão sob responsabilidade das consultorias, que são entidades garantidoras dos interesses hegemônicos internacionais. Por isso mesmo, assegurar que as telecomunicações estejam em poder dos grandes blocos econômicos representa o controle das artérias do atual regime de acumulação sob dominância financeira.