Demarcar é aproximar, dizia o almirante Brás Dias de Aguiar, que, entre 1929-1947, atuou como chefe do setor norte da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. Aparentemente, tal afirmação não expressa nada além da ambição de o Brasil relacionar-se de maneira cada vez mais pacífica com os países vizinhos, aproximando-se deles para estabelecer intensos laços políticos, sociais e econômicos. Todavia, a suposta diplomacia não engloba todos os sentidos possíveis para o entendimento do dito de Brás de Aguair. E é para uma outra via de interpretação que o livro se encaminha. Mais que uma metáfora, o verbo aproximar sintetiza bem o objetivo das demarcações levadas a cabo pelos comissionários e seus diferentes objetos de trabalho e sobrevivência: fixar marcos nas aproximadas linhas de fronteira. Seguindo algumas aproximações, o autor dá a conhecer o funcionamento da máquina Comissão, as alianças por ela estabelecidas no campo científico e o seu modo de fabricar os limites internacionais brasileiros."Demarcar é aproximar", dizia o almirante Brás Dias de Aguiar, que, entre 1929-1947, atuou como chefe do setor norte da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. Aparentemente, tal afirmação não expressa nada além da ambição de o Brasil relacionar-se de maneira cada vez mais pacífica com os países vizinhos, aproximando-se deles para estabelecer intensos laços políticos, sociais e econômicos. Todavia, a suposta diplomacia não engloba todos os sentidos possíveis para o entendimento do dito de Brás de Aguair. E é para uma outra via de interpretação que o livro se encaminha. Mais que uma metáfora, o verbo aproximar sintetiza bem o objetivo das demarcações levadas a cabo pelos comissionários e seus diferentes objetos de trabalho e sobrevivência: fixar marcos nas "aproximadas" linhas de fronteira. Seguindo algumas aproximações, o autor dá a conhecer o funcionamento da "máquina Comissão", as alianças por ela estabelecidas no campo científico e o seu modo de fabricar os limites internacionais brasileiros.