A recitação do rosário faz parte da devoção popular, fundamentada na Bíblia, no ministério trinitário, Pai Filho e Espírito Santo, sendo por isso uma devoção teológica, cristológica e pneumatológica. O rosário é uma devoção eclesiológica, aprovada pela Igreja em seu Magistério e recomendada pelos Papas, especialmente São Pio V e os últimos a partir de Leão XIII até o atual João Paulo II, dizendo este que é uma devoção profunda e singela. É uma devoção Mariana, porque contempla os mistérios da vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo, intimamente relacionados com a vida de Maria. Em suas aparições em Lourdes, e em Fátima, Nossa Senhora recomenda a recitação do rosário. É uma devoção antropológica, porque está inerente à vida quotidiana do homem e da mulher, congregando a família que reza o rosário à noite, depois de um dia de trabalho, no sofrimento, na doença e na morte de ente queridos.