O segundo volume de História da música popular brasileira sem preconceitos traz um mapeamento completo desde o fim dos anos 1970 até o início dos anos 2020. Rodrigo Faour, já no primeiro volume de História da música popular brasileira, alertava que não existe apenas uma música popular brasileira, e sim várias, todas do seu próprio jeito. Enquanto o livro anterior abordava a história da música desde de 1500 até os anos 1970 e tratava de ritmos como choro, samba, marchinha, valsa, frevo, carimbó, samba-rock, pagode, forró, sertanejo, brega etc., este segundo volume compreende pouco mais de quarenta anos: do final transgressor dos explosivos anos 1970, quando houve um grande boom criativo e libertário em nossa música inclusive com o aparecimento de inúmeras cantoras e compositoras simultaneamente, como nunca antes visto, até precisamente 2022, numa cena dividida entre a massificação da produção em série de uma indústria muito poderosa do segmento sertanejo e o mercado independente [...]