Grandes empresas são agentes econômicos singulares, nos quais os planos da microeconomia e da macroeconomia se tocam. A Companhia Britânica das Índias Orientais, a Standard Oil, a General Motors, a Vale, a Apple, nenhuma dessas empresas apresenta um comportamento passivo perante o mercado e, como Leviatãs privados, lideram a economia. O leitor encontrará nesta obra um estudo de importantes casos jurídicos que envolveram essas companhias e conseguirá analisar dados apresentados por grandes empresas brasileiras no decênio que antecedeu a última mudança de direção no ciclo macroeconômico nacional. Os casos e os dados demonstram que, juridicamente, as grandes empresas se identificam pelo aspecto externo do poder de seu controlador, o poder econômico, e que, economicamente, uma enorme capacidade de investimento é o atributo central para dispor desse poder.