Ao(s) leitor(es), apresento algumas reticências... Em sua(s) ressonância(s), na convergência com o (in)acabado, em (des)tempos de pandemia, muitas das palavras (res)significadas, com as quais este momento é discursivizado, estão abrigadas como em uma caixa... Este livro é, pois, um tesouro de nosso (des)tempo... A leitura é um mergulho, como em um túnel do tempo... Nessa incursão, perseguimos as palavras, guardadas por cada um(a) dos(as) autores(as)... Mesmo que muitas delas carreguem traços de lamentação... Ainda que sejam ''primeiras verdes palavras'', como se não estivessem amadurecidas... Há uma colheita de dizeres sobre uma estação atípica de nosso tempo... E as mãos estão calejadas por palavras que machucam... Sem embargo, elas precisam ser guardadas... Nesta caixa, os(as) autores(as) guardaram também as ausências... Há ditos e não-ditos da, na e sobre a pandemia... E ''não há falta na ausência''... Leitor(es), abra(m) esta caixa... (Re)Colham os dizeres... [...]