A obra, ao analisar as mudanças no Direito do Trabalho no Brasil, estabelece um profícuo diálogo entre o Direito e a Ciência Política. O papel do TST nestas reformulações, especialmente no período de abertura política para a democratização, entre 1979 a 1988, coloca em cena o terceiro ator político na construção do Direito do Trabalho no Brasil, os próprios magistrados, comumente esquecidos nas teses que subordinam a Justiça do Trabalho aos interesses de governo ou empresários. O livro, além disso, apresenta a evolução de um pensamento jurídico trabalhista a partir de 1946, evidenciando a consolidação das doutrinas defendidas no TST nos diferentes períodos políticos do Brasil.