A universalidade dos direitos humanos lastreia-se no fato de que, em praticamente todo o mundo, facultada a livre escolha, as pessoas optam por exercê-los. A despeito dos limites culturais que cingem o conceito, essa idéia geradora, no dizer da filósofa Susanne Langer, ainda é responsável pela melhor forma inventada pela espécie humana para proteger seus indivíduos dos abusos do poder instituído, sejam governos, mercados ou outros indivíduos. A qualidade e quantidade dos desdobramentos resultantes da adoção da Declaração Universal pela comunidade de Estados membros da ONU certamente surpreenderiam os pioneiros de 1948. O presente livro examina alguns dos desdobramentos da última década.