Oito contos, trazendo múltiplas vozes e identidades que gritam para serem ouvidas dentro de uma estrutura social que as contém e constrange. Daí o desejo o desejo desviante que caracteriza a experiência histórica das minorias sexuais e que, aqui, torna-se linguagem e é força motriz para os personagens. Identidades que escapam ou se afirmam, ainda em processo de (des)construção para um modo de ser não apenas gay, mas infinitos dentro dessa mesma identidade e ainda a serem descobertos. O cego é o conto que abre o livro e que começa a nos guiar nesse labirinto do desejo.