Em LINHA DE SOMBRA, Lúcia Bettencourt descreve personagens que ficam numa zona indefinida entre o Bem e o Mal. "O conto talvez seja o gênero narrativo mais difícil, porque não admite o meio-termo: ou é péssimo, ou é excelente. Quando li os excelentes contos de A SECRETÁRIA DE BORGES, pensei estar diante de um autor maduro, que exibia o domínio pleno de sua arte. Mas era apenas o livro de estréia de Lúcia Bettencourt. LINHA DE SOMBRA confirma esse talento. E faz de Lúcia um caso à parte no panorama atual do conto brasileiro: porque consegue unir o rigor formal que o gênero exige a uma sensibilidade delicdade, a uma emoção pulsante, com personagens que ficam mesmo numa linha de sombra, numa zona indefinida entre o Bem e o Mal." - Alberto Mussa