Nesta obra, o autor dedica-se a contestar as calúnias de Apion, escritor alexandrino, de raça egípcia e contemporâneo de Tibério. Primeiramente, ocupa-se em contestar as mentiras de Apion sobre as origens dos judeus e a saída do Egito, tentando mostrar como os judeus eram apreciados sempre pelos reis do Egito, pelos imperadores romanos e como eram excelentes cidadãos alexandrinos, ainda que não adorassem os deuses egípcios. Em um segundo momento, Josefo expõe e defende os costumes e leis judaicas, finalizando com a afirmação de que o melhor elogio que se pode fazer à sua lei não é tanto pela fidelidade heróica com que esta é cumprida pelos judeus, mas pelo ardor com que foi adotada por numerosos povos estrangeiros.