Por que falar de luto e morte? disso que ninguém quer saber? bethania ouve e analisa os testemunhos no entremeio da psicanálise e da história. é novamente o sujeito em questão, noção que lhe é tão cara e plural. Enquanto analista do discurso, reúne possíveis ditos daquilo que é impossível de dizer, na possibilidade do memoriável. Reafirma os invisíveis discursos de resistência. Trata da coibição das lutas sociais. Problematiza o efeito de legitimação das ações violentas. Bethania não aceita a inscrição histórica censurada, imposta pelas instâncias de poder, expõe os deslocamentos e equivocidades. Dá visibilidade às revoltas cotidianas, na perspectiva pecheutiana, assinala que há sempre um ponto de origem não-detectável que faz retorno, impossível de ser aplacado, pois há sempre um foco de insurreição não monitorado. [...]