A interpretação dos livros sagrados acontece mediante o método alegórico: todos os livros da Lei, com efeito, parecem a esses homens assemelhar-se a um ser vivente, cujo corpo são as prescrições escritas e cuja alma é uma mente invisível, escondida sob as palavras. Nela, a alma racional começa a contemplar aquilo que é eminentemente próprio: é como se, mediante o espelho dos nomes, observasse a extraordinária beleza dos conceitos, feita emergir à evidência; é como se desvelasse e desdobrasse os símbolos, trazendo à luz aquilo que é necessário para que, em virtude de breve recordação, o invisível possa ser contemplado mediante o visível.