As conclusões do jovem Autor nos obrigam a reflexões inquietantes. Se sabemos dos riscos, por que não as enfrentamos de forma a prevenir novas catástrofes mundiais? Pelo realismo do texto de Rafael Gonçalves Mota sabemos que o caminho é longo. Transcorridos pouco mais de 80 anos do início da Segunda Guerra Mundial, com seus horrores nunca vistos, a humanidade parece ter esquecido do que houve, ou pelo menos se mostra disposta a relativizar os acontecimentos de uma autêntica barbárie do milênio. Parece mesmo que o ser humano é eternamente condenado a repetir seus erros, por piores que sejam, para em seguida procurar se reerguer das ruínas criadas pelo mesmo ser humano. O trabalho de Rafael Gonçalves Mota, digo novamente, é uma advertência para todos nós. Se não esgota o assunto da guerra cibernética, não deixa de o tematizar com atualidade, dosado pela estrutura da realidade que se tem diante dos olhos. [...]