Este livro reflete sobre o imaginário humano em relação ao mundo natural e ao mundo cultural. Jogar toda experiência humana para a esfera da natureza seria ignorar a especificidade do fazer cultura. Conceber a cultura como uma atividade desvinculada da natureza seria cair numa abstração sem base material. Reynaldo mescla a discussão teórica com preocupações políticas e éticas, incluindo alguns projetos que não renunciam à face utópica. Nesse sentido, ele se diferencia de um ecologismo despolitizado, e de uma política cega para a experiência humana na natureza.