Em “Estrangeiros para nós mesmos”, Julia Kristeva faz uma viagem através da história para comparar as diferentes formas com que o estrangeiro foi encarado ao longo dos séculos. Inimigos a serem abatidos nas sociedades selvagens, peregrini entre os romanos, metecos para os gregos, escravos, bárbaros, forasteiros, os estrangeiros sempre foram seres diferentes de nós mesmos. Racistas — indivíduos ou sociedades — usam o estrangeiro como bode-expiatório para seus próprios problemas. Em resumo, estrangeiro é sempre o outro.