Os ensaios aqui reunidos retraçam o destino filosófico da ideia de corpo no século XVIII, uma vez separada daquela de alma, à qual estivera ligada desde as Meditações de Descartes, surgidas em francês no ano de 1649. O mote destas investigações é uma frase de Angélique, filha de Diderot, relatada pelo filósofo em carta a Sophie Volland, sua amante e interlocutora: Ocorreu-me indagar-lhe o que seria a alma, ao que ela respondeu, ‘A alma é feita quando se faz a carne.’