Prefaciado por Mãe Stella de Oxóssi do Axé Opô Afonjá de Salvador, e com texto de quarta capa do antropólogo Raul Lody, o presente livro figura como um importante registro sobre o Candomblé, uma vez que registra a biografia da ialorixá Omindarewa, sem dúvida um dos grandes méritos de Dion quando da execução do trabalho. Em 1992, o pesquisador francês Michel Dion conheceu a ialorixá Omindarewa e esteve em seu terreiro situado em Santa Cruz da Serra, no Rio de Janeiro.Impressionado com a transformação dessa francesa nascida no Marrocos em uma das figuras mais representativas do Candomblé no Brasil, Dion buscou se aproximar mais desse universo com o objetivo de descobrir como de "estrangeira" ela passou a sacerdotisa e "iá" - mãe - de toda uma comunidade, respeitada e conceituada nesse intrincado universo recheado de simbolismos e rituais propiciadores. Dion constrói, então, a biografia de Gisèle Cossard - Omindarewa: as diferentes etapas de sua vida se vão explicitando - seu nascimento no Marrocos, a infância na França em meio à Segunda Grande Guerra, a vida em diversos países africanos devido à profissão de seu marido, um diplomata francês, a vida em família com os filhos, a vinda para o Brasil e o encontro em terras brasileiras com o Candomblé. Percebemos, dessa forma, o quanto Gisèle já se encontrava marcada pela influência dos orixás. A partir de um contato casual, Omindarewa "nasce", por meio do transe, para a vida religiosa, pelas mãos de Joãozinho da Gomea. Funda seu terreiro, em 1973, passando a viver integralmente para a religião e para a preservação de suas tradições, o que se reflete em seu trabalho enquanto pesquisadora e sacerdotisa. Michel Dion é sociólogo e estuda com particular interesse as religiões em diversos países, como a França, a Romênia e o Brasil. Como uma segunda linha de pesquisa, observa personalidades modernas como Madonna, Evita e a Princesa Diana. Publicou vários livros e artigos na França, seu país de origem. Prefaciado por Mãe Stella de Oxóssi do Axé Opô Afonjá de Salvador, e com texto de quarta capa do antropólogo Raul Lody, o presente livro figura como um importante registro sobre o Candomblé, uma vez que registra a biografia da ialorixá Omindarewa, sem dúvida um dos grandes méritos de Dion quando da execução do trabalho. Em 1992, o pesquisador francês Michel Dion conheceu a ialorixá Omindarewa e esteve em seu terreiro situado em Santa Cruz da Serra, no Rio de Janeiro. Impressionado com a transformação dessa francesa nascida no Marrocos em uma das figuras mais representativas do Candomblé no Brasil, Dion buscou se aproximar mais desse universo com o objetivo de descobrir como de "estrangeira" ela passou a sacerdotisa e "iá" - mãe - de toda uma comunidade.