O livro enfoca o conflito da reserva indígena de Serrinha, no norte do Rio Grande do Sul, entre índios caingangues e colonos, denunciando a ausência ou presença precária do Estado como promotor de políticas públicas ou como mediador dos interesses de índios e colonos, o que resultou num confronto entre fracos. Mostra também a evolução histórica do conflito, abordando desde a trajetória do povo caingangue no norte gaúcho diante do processo de ocupação do espaço pelo fenômeno das frentes até a inserção do capitalismo no campo como fator desagregador ou desarticulador da propriedade camponesa nas áreas coloniais.