Esta obra recupera a memória do Candomblé Angola, a partir de fontes orais e documentais, traçando sua história, da raiz africana banta ao presente, e dando destaque especial à sua expansão na cidade de Santos (SP). Ao analisar os mitos e ritos dessa religião, a autora defende o papel central do culto ao Caboclo (a entidade espiritual que simboliza o indígena) enquanto elemento estruturador, construtor de identidades e mediador entre essa e outras religiões afro-brasileiras.