Um lobisomem cuja metamorfose se dá através de metáforas reais e alucinatórias, e o delírio está justamente em permanecer num mundo cada vez mais distante de si mesmo e do outro, quando o monstro passa a dominar o homem e a cortar cada possível vínculo de restituição de seu ser existencial com seu espírito, devorando o ser físico, psicológico, social e até os seres vivos mais anônimos existentes dentro de nós. Somente a verdadeira força do amor nos leva a refletir sobre a sua falta e do que ela é verdadeiramente capaz.