No texto, a autora trata da pobreza como uma questão pressuposta ao debate sobre o direito ao mínimo existencial e ao direito ao desenvolvimento, demonstrando que a melhor abordagem sobre o tema está relacionada ao nível de vida, abrangendo não somente o que as pessoas podem ou não consumir, mas o que têm liberdade de ser e aspirar. Quanto aos fundamentos éticos e jusfilosóficos do porquê se deve buscar a superação da pobreza, trabalha a evolução da ideia de dignidade humana, que começou no pensamento religioso, passando à filosofia a partir das reflexões de grandes pensadores. Aprofunda a ideia de justiça e as distinções entre fraternidade e solidariedade. Para tratar do direito ao mínimo existencial no âmbito dos direitos humanos, a autora visita a doutrina de diversos pensadores sobre o tema e apresenta tratados internacionais de direitos humanos, ratificados pelo Brasil, tanto do sistema global, quanto do sistema regional interamericano, [...]