O primeiro livro de Agnes Heller traduzido para o português, agora em nova edição A filósofa húngara – aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora – é uma das principais representantes da Escola de Budapeste, conhecida pela sistemática oposição de pensar dirigida tanto contra o historicismo subjetivista quanto às versões estruturalistas da filosofia da práxis, consideradas uma epistemologia formalista e anti-histórica. Para que se desenvolva uma inteligência crítica do nosso tempo, é preciso o conhecimento em extensão e em profundidade de todas as ideias que o formam e que por ele são informadas, dando-lhe o que poderíamos chamar de seu perfil cultural. Sem isso não entenderemos os pensamentos e as emoções de humanidade que nos envolvem e definem. A filósofa húngara – aluna de Georg Lukács, de quem posteriormente se tornou assistente, seguidora e colaboradora – é uma das principais representantes da Escola de Budapeste, conhecida pela sistemática oposição de pensar dirigida tanto contra o historicismo subjetivista quanto às versões estruturalistas da filosofia da práxis, consideradas uma epistemologia formalista e anti-histórica. Para que se desenvolva uma inteligência crítica do nosso tempo, é preciso o conhecimento em extensão e em profundidade de todas as ideias que o formam e que por ele são informadas, dando-lhe o que poderíamos chamar de seu perfil cultural. Sem isso não entenderemos os pensamentos e as emoções de humanidade que nos envolvem e definem.