s memórias, nascem algumas histórias. Apresentar a infância de outros tempos, mostrar diferentes costumes e, principalmente, permitir que o leitor observe as próprias emoções. A literatura é capaz de fazer isso. E muito mais. Em Carta para tia Tita, Anderson Novello relembra singelezas e afetividades da infância, a partir da relação de ternura que viveu com uma de suas tias. Tal vivência é narrada por meio de uma carta, que chega aos leitores mais de vinte anos depois de transcorridos os acontecimentos. Essa carta chega em forma de memória, afeição, respeito e saudades. Tia Tita é café prontinho à mesa, um pano quente sobre a dor de barriga, uma companheira de brincadeiras, remedinhos caseiros, um pequeno sopro no ferimento e um esconderijo das broncas dos pais.