Primeiro livro de contos publicado por Ignácio de Loyola Brandão, Depois do Sol retrata a noite paulistana, nos anos 60, povoada por uma fauna exótica, cheia de picardia, malandragem e (algumas vezes) más intenções, lutando pela árdua sobrevivência de cada dia. As personagens são garotas de programa, marginais, manequins, atrizes, boxeurs decadentes, músicos, a gente típica da noite, observada com curiosidade e simpatia pelo autor. O livro nasceu da experiência noturna do jovem jornalista. Após a saída da redação, lá pelas onze horas da noite, Ignácio de Loyola e alguns amigos percorriam bares, boates, inferninhos, botecos, vendo, ouvindo, observando. Terminavam às quatro ou cinco horas da manhã, num banco da praça da República, para conversar. Depois do Sol mostra uma cidade em que a violência, que hoje sufoca a todos, apenas começava a se impor, mas na qual a crueldade, a angústia, o desespero, características eternas do bicho-homem, estavam muito presentes, como se constata no concurso de resistência de dança (No Ritmo Lento do Funeral) e na pequena odisseia de todas as noites de um jovem angustiado, que sai de casa para beber e brigar (Retrato do Jovem Brigador). Depois do Sol é também o horário mais brilhante do mundo da moda, com suas mil seduções, desencontros, angústias e modelos em busca de fama e dinheiro (Ascensão ao Mundo de Annuska). Só à noite pode acontecer o caso (real) de uma atriz, abordada por uma prostituta, que a confunde com uma antiga colega de profissão (Diálogo com Adriana) ou a terrível depressão de um homem isolado pela doença (Doente Dentro da Mas é de qualquer hora a narrativa kafkiana de um imenso congestionamento de trânsito (São João Mão Única). A presente edição de Depois do Sol traz uma novidade: um roteiro de como os contos surgiram e as pessoas que os inspiraram. É quase um novo conto. Primeiro livro de contos publicado por Ignacio de Loyola Brandao, Depois do Sol retrata a noite paulistana, nos anos 60, povoada por uma fauna exotica, cheia de picardia, malandragem e (algumas vezes) mas intencoes, lutando pela ardua sobrevivencia de cada dia. As personagens sao garotas de programa, marginais, manequins, atrizes, boxeurs decadentes, musicos, a gente tipica da noite, observada com curiosidade e simpatia pelo autor. O livro nasceu da experiencia noturna do jovem jornalista. Apos a saida da redacao, la pelas onze horas da noite, Ignacio de Loyola e alguns amigos percorriam bares, boates, inferninhos, botecos, vendo, ouvindo, observando. Terminavam as quatro ou cinco horas da manha, num banco da praca da Republica, para conversar. Depois do Sol mostra uma cidade em que a violencia, que hoje sufoca a todos, apenas comecava a se impor, mas na qual a crueldade, a angustia, o desespero, caracteristicas eternas do bicho-homem, estavam muito presentes, como se constata no concurso de resistencia de danca ( No Ritmo Lento do Funeral ) e na pequena odisseia de todas as noites de um jovem angustiado, que sai de casa para beber e brigar ( Retrato do Jovem Brigador ). Depois do Sol e tambem o horario mais brilhante do mundo da moda, com suas mil seducoes, desencontros, angustias e modelos em busca de fama e dinheiro ( Ascensao ao Mundo de Annuska ). So a noite pode acontecer o caso (real) de uma atriz, abordada por uma prostituta, que a confunde com uma antiga colega de profissao ( Dialogo com Adriana ) ou a terrivel depressao de um homem isolado pela doenca ( Doente Dentro da Noite ). Mas e de qualquer hora a narrativa kafkiana de um imenso congestionamento de transito ( Sao Joao Mao Unica ). A presente edicao de Depois do Sol traz uma novidade: um roteiro de como os contos surgiram e as pessoas que os inspiraram. E quase um novo conto.Primeiro livro de contos de Ignácio de Loyola Brandão, reúne histórias passadas na noite paulistana, nos anos 1960, povoada por garotas de programa, marginais, manequins, atrizes, boxeurs. A presente edição traz uma novidade: um roteiro de como os contos surgiram e as pessoas que os inspiraram.