A de amígdala. B de boca. C de cabeça. Todas as partes do corpo carregam histórias e são essas histórias que ajudam Ivo, protagonista de Eu e você de A a Z, a manter seus pensamentos em ordem. Um dos nomes mais promissores da nova ficção britânica, como apontado pelo Observer, James Hannah apresenta em sua estreia literária uma obra original, provocativa, sensível e divertida (The Times) sobre caos interior e mortalidade. I de insulina, que, diabético, Ivo sempre evitou. R de rins. Rins que após anos de abuso não funcionam mais como antes, deixando-o jovem demais, aos 40 anos, na cama de um asilo, onde aguarda o dia em que pararão de funcionar para sempre. Para aliviar a dor e o turbilhão mental do paciente, o tipo de pessoa que tem um buraco em forma de ansiedade no meio da cabeça, a enfermeira Sheila sugere um jogo: percorrer o alfabeto, pensar em uma parte do corpo para cada letra e em uma breve história sobre cada. Qual é a melhor história de tornozelo de todos os tempos? Quando os dedões do seu pé foram melhor utilizados? É assim que temos acesso às lembranças de uma vida de excessos. Excessos de perdas, rebeldia adolescente, drogas, brigas, relacionamentos mal resolvidos com a família, os amigos e a namorada, mas também de amor (se é que pode haver excesso disso). Mas não se engane. O assunto é sério (muito sério!), no entanto, Eu e você de A a Z está longe de ser um dramalhão. Une as doses certas de humor e sensibilidade, rendendo a Hannah comparações com nomes como David Nicholls (Um dia), Nick Hornby (Alta fidelidade) e Nathan Filer (Onde a lua não está). É um romance cuidadosamente construído (Publishers Weekly) que faz valer cada segundo de sua leitura (The Globe and Mail).A de amídala. B de boca. C de cabeça. Todas as partes do corpo carregam histórias e são essas histórias que ajudam Ivo, protagonista de Eu e você de A a Z, a manter seus pensamentos em ordem. Elogiado por veículos como The Times e Observer, o britânico James Hannah apresenta em sua estreia literária uma obra original, provocativa, sensível e divertida sobre caos interior e mortalidade. Aos 40 anos, Ivo sofre de uma insuficiência renal grave e espera a morte após uma (curta) vida de excessos. Para aliviar a dor e o turbilhão mental do paciente, a enfermeira Sheila sugere um jogo: percorrer o alfabeto, pensar em uma parte do corpo para cada letra e em uma breve história sobre cada uma delas. Por meio desse jogo ora sofrido, ora divertido, Ivo revê seu passado e reflete sobre desejos, relacionamentos, escolhas e todos os momentos que mudaram sua vida para sempre, sejam eles bons ou maus.