Aprendi a fabricar poesias com o ingrediente chamado "vida". Desde a minha infância, esse remédio necessário e urgente foi pingado, diariamente, em minhas veias e nele me viciei. Gotas destiladas do coração com sabor ora doce de amores, ora amargo de dores saíam de mim e voltavam a mim num ciclo salutar... Não foi senão pela produção e ingestão continuada dos meus próprios versos que sobrevivi até a segunda metade dessa existência e que aqui cheguei com tantas mil histórias para contar. Leiam, sintam e experimentem os efeitos desses poucos pingos escorridos nas folhas do meu primeiro livro! E se preciso for, releiam!