Este é um livro que fala da complexidade do dia-a-dia de uma escola pública no Brasil do século XXI. Carnaval, jardins, grupo de teatro, coral, grêmio estudantil, biblioteca, curso de informática, aniversários, organizações da sociedade civil, falta de vagas nas escolas, morte de jovens nas periferias, muros de escolas pichados, etc. Por que então eu devo ler um livro que fala tudo o que todo mundo já sabe? Simples: os problemas realmente são os mesmos; a forma e as soluções aqui apresentadas é que são inusitadas. Por que criar uma comissão de frente para receber os estudantes, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade? Por que acabar com uma biblioteca na escola e criar várias pequenas bibliotecas nas salas de aula? Por que criar um hino para a escola? Por que a escola deve ser influenciada pelas organizações da sociedade civil local, melhorando assim a relação com o seu público e a comunidade na qual está inserida? Por que o diretor tem um papel fundamental na comunidade escolar? Por que o entusiasmo dos professores é determinante no aprendizado dos estudantes? Por que "somente a escola" não adianta muito? Leia e descubra, com João Paulo; esse diretor que não acredita em modelos, mas deposita suas esperanças no simples fazer, sem o medo do certo e do errado.