Quantos metaleiros se interessariam por uma banda da Belo Horizonte do Clube da Esquina cuja bateria sustentava-se num tripé de samambaia, com o único prato equilibrado num cabo de vassoura, e a guitarra tinha o captador acionado por interruptor de luz? Muitos. Milhares. E de redutos do metal como a Alemanha, a Inglaterra, os Estados Unidos etc. Cabeça feita nas acanhadas audições de uma rádio do interior, a única das redondezas que se dispunha a tocar rock pesado no começo dos anos 80, o Sepultura conseguiria projeção mundial nas cenas de 'death'- e depois 'thrash' metal, correntes radicais do genérico 'heavy metal'.