O país das maravilhas em Maria foi escrito partindo da premissa de que cada pessoa carrega um amontoado de crenças que possibilita vivências diferentes das demais, mesmo dentro de contextos semelhantes. Olhar para a viagem de Maria nos torna leitores de nós mesmos e de nossos modelos, fazendo-nos pensar o quanto daquilo que nos move é nosso ou herdado. Ler sobre Maria e interpretar o desabrochar de suas conclusões também faz parte desse legado da filosofia, ou seja, o de interpretar de modo diferente das outras pessoas o mesmo assunto e, dentro dele, dar um passo para fora, ver de cima, com uma nova perspectiva, a nossa vivência. Por conta disso, o livro não pode e não deve ser considerado um modelo de caminho, pois anularia o sentido de investigação filosófica que ele traz.