Vivemos em uma sociedade influenciada por formas crescentes de especialização profissional, além dos conceitos de rapidez e eficiência, sobretudo voltados para o lucro. Uma das resultantes possíveis dessa estrutura de organização social acentua o caráter utilitarista, individual e egocêntrico do conhecimento, seja profissional, seja pessoal. A escola não está imune a isso. Aliás, ela é reflexo e ao mesmo tempo reprodutora dessa mesma sociedade. Diversas escolas têm reduzido seu papel à execução de processos formais de "ensino" vinculados a idéias cujas finalidades podemos traduzir como "um depósito seguro de crianças para os pais que precisam trabalhar", ou "a melhor preparação para o vestibular", ou a preparação para a melhor carreira profissional "... ou quaisquer outros rótulos que signifiquem formas de encaixar o mais rápido possível o indivíduo a um estrato produtivo. Você encontrará neste segundo volume de Oficinas pedagógicas mais completo e atualizado.